terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enfim, começamos...

Sábado, dia 24 de setembro de 2011, um dia inesquecível em minha vida.

Para um carioca da gema, um dia cinzento não é um bom dia, porém esse dia, apesar de nublado, foi muito especial, marcante e feliz mim, minha equipe e a Comunidade Deus é Vida (Belíssima) em Guadalupe (foto ao lado).

A ansiedade me fez despertar bem cedo cedo e ir à igreja preparar o lanche para as crianças da Comunidade.

Foi um dia intenso de muito trabalho, mas contei com a ajuda de alguns irmãos. O Dc Jobiel e o seu filho, Gabriel, estiveram trabalhando incansavelmente comigo desde cedo para que tudo corresse muito bem. Os dois foram incansáveis e se empenharam muito para fazer a obra a qual o Senhor Jesus designou a nós.

Conseguimos doações de alimento perecível, roupas, brinquedos usados, sanduíches e guaraná natural.

À tarde, Letícia, Rogério e meu pai, Pr Adérito, juntaram-se a nós e partimos para o início de nossa missão na Comunidade Deus é Vida.

Ao chegarmos lá já havia algumas crianças nos aguardando na Associação de Moradores, um lugar muito simples, mas de igual modo especial, pois foi preparado com muito carinho.

Eu, Letícia e Rogério iniciamos a programação com música e dança e, enquanto cantávamos, mais crianças foram se juntando a nós (veja o pequeno vídeo do louvor http://www.youtube.com/watch?v=6Q7S6XOzV70).

Depois do louvor exibimos o filme infantil "Você é meu". As crianças ficaram vidradas na exibição. Prestaram atenção em tudo.

No final do filme fiz algumas perguntas e fiquei surpreso com a percepção deles. O filme conta a história de um boneco que se rebelou contra o seu criador para viver uma aventura de aceitação na comunidade em que vivia. Esta comunidade foi seduzida por um vilão que, por causa de dinheiro, levou às pessoas a crerem que quem tivesse o maior número de bolas e caixas seria a pessoa mais importante e mais amada da região.

Por causa desse desejo de aceitação o boneco, chamado Pochinelo, vendeu sua casa, seus bens, abandonou seu criador, seus amigos, tudo o que realmente era importante para conseguir caixas e bolas.

Ponchinelo abriu mão de muitas coisas, lutou bastante e conseguiu ser a pessoa mais cheia de caixas e bolas da sua comunidade, mas percebeu que isto não lhe deu alegria, pelo contrário, sentiu-se muito solitário e vazio, porque todo o seu sacrifício foi por algo que não lhe completava.

Ponchinelo ficou ao relento, dormindo na chuva e enfrentou muitos perigos de morte. Nesse momento, Ilay, seu criador, o pegou e o levou à sua casa. Cuidou dele, consertou sua perna, a que se quebrara em uma fuga. O boneco ficou constrangido pelo grande amor de Ilay por ele. Nesse momento Ponchinelo percebeu que havia pessoas que o amavam por quem era e não pelo que possuía.

Ao fazer a aplicação desta história falei-lhes sobre drogas, Jesus, amigos, amor próprio e que as pessoas são amadas pelo que são e não pelo que têm. Disse-lhes que elas valem tanto quanto as crianças moradoras da Zona Sul. As crianças entenderam e concordaram com tudo o que foi dito.

Todas as quase cinquenta crianças fizeram, juntamente comigo, uma oração sincera de entrega a Jesus. Lindo de ver!!!!!

Fiquei muito surpreso com as crianças. São educadas, respeitadoras, obedientes e muito carinhosas.

Depois disto, distribuímos sanduíches e guaraná natural à vontade às pessoas que estavam participando da programação.

No dia 08 de outubro, às 15h, voltaremos à comunidade e comemoraremos o dia das crianças.

Queremos fazer um teatro, levar lanches, guaraná, roupa, doces e brinquedos novos para presentes.

Nossa intenção não é a de ajudar somente as crianças, mas toda a comunidade.

No sábado, fizemos nosso primeiro contato com as meninas de 11 e 12 anos envolvidas com prostituição. Esse primeiro encontro foi muito bom. Pude me apresentar e me colocar à disposição para ajudá-las e orientá-las em suas vidas. No próximo sábado realizaremos um evento sobre emprego e profissões em nossa igreja. Um evento de qualidade e gratuito. Convidei-as a estar conosco.

Queremos ajudar com cestas básicas, mas também pretendemos montar oficinas que ensinem profissões aos chefes de família para que consigam melhorar a renda familiar.

Como já disse em outra postagem, ainda não tenho ideia do que Deus tem para nós e nem o que Ele exatamente quer que façamos, mas temos nos colocado à Sua disposição para sermos canais e condutores de bênçãos a essas pessoas que Jesus ama muito e pelas quais Ele morreu.

Caso queira fazer parte desse projeto, entre em contato comigo: E-mail: pr.josuepraca@gmail.com; Telefones: (21) 3106-1420 / 8621-7581.

Você pode ajudar de várias maneiras para fazer essas crianças muito felizes.

Obrigado e Jesus abençoe você!

Um forte abraço,

Pr Josué Praça

Seguem outras fotos desse dia tão abençoado:





















segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CHAMADOS PARA QUÊ?


Por Maria Beatriz Versiani

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.(Gn 12:1-2)



Estou convencida de que se a Bíblia ainda estivesse sendo escrita a minha história estaria por lá. Não porque eu seja alguém cuja história mereça registro, mas porque a Bíblia está repleta de histórias de gente, assim, como eu e você. Talvez eu fosse apenas mais uma  na multidão que seguia Jesus, e ainda assim estaria lá, testemunhando  Seu Ministério. Talvez eu fosse alguém como Marta, como Zaqueu, como Raabe.


Como está sempre ao alcance das suas mãos, o objeto falseia o pavor causado pela falta. É esperado, no entanto, que o objeto transicional seja gradativamente desinvestido do afeto da criança, para que ela possa investir esse afeto em outras áreas, e, assim, cresça.


O fato é que a cada tempo de minha vida sou levada a olhar-me no espelho bíblico. Ali, vejo-me estampada nas multifacetadas histórias de pessoas que se deixaram levar pela fé, se permitiram caminhar em desconhecidas e estreitas veredas. Hoje, pela manhã, vejo-me refletida em Abrão.


Abrão, futuro Abraão. O pai da fé. Alguém que nos ensina com sua história o que significa ter fé. Num dado momento de sua existência, já maduro, Deus, o Senhor, o chama. E oferece a ele trocar a estabilidade do conhecido por uma aventura rumo a um lugar que ele não conhece.


Como fez com Abrão, o Senhor também nos chama em alguns momentos: Sai do seu conforto, do que você já conhece e vai para um lugar que você ainda não sabe, mas eu te mostrarei... Ah! Quanta fé se exige nesse pedido!


É incrível como podemos nos apegar com facilidade a objetos, pessoas e situações. E surpreendente como fazemos destes nossos postes-ídolos. Ficamos presos, circulando em torno deles.



Winnicott, psicanalista de crianças, já nos falava dos objetos transicionais.  A pequena criança, tomada pelo desamparo causado por sua separação da mãe, trata de eleger um objeto, que passa a funcionar como substituto simbólico da ausência da mãe, e com o qual ela se consola e conforta. Daí que vemos os pequenos andando pela casa arrastando um cobertorzinho que nunca pode ser lavado, ou uma boneca encardida e puxada pelos cabelos, ou uma chupeta que serve para cheirar na hora de dormir.  Quem se lembra do Linus, personagem das tirinhas de Shultz, que nunca se separava de seu cobertorzinho? O objeto transicional funciona para aplacar a ansiedade da criança de sentir-se só. 


Se a criança resiste em deixar os objetos transicionais, haja negociação e choro em casa. Que pai ou mãe não teve que aguentar noites e noites de choro por ter convencido o pequeno a jogar a chupeta no telhado?


Pois bem, somos assim. Criamos raízes com facilidade, porque necessitamos estar referidos por um mediador nas nossas relações. Daí que nos apegamos ao lugar onde vivemos, à empresa em que trabalhamos, aos bens que conseguimos amealhar. Andamos colados a eles, sem perceber que são objetos, que jamais poderão substituir a Presença Daquele que nos gerou.


Mas há sempre dias em que Ele, vendo que precisamos crescer, nos chama. Como fez com Abrão, faz também comigo e com você, caro leitor.


O Senhor diz: sai do lugar do seu conforto, do seu mundo conhecido, e vai para um lugar que eu te mostrarei. Esse convite desestabiliza. Como Pai amoroso, Ele tira nosso apoio para que possamos nos mover.


O resultado do convite feito a Abrão se traduz em verbo, em ação. Nos versos seguintes no capítulo 12 de Genesis diz-se que Abrão partiu, saiu, moveu-se.


Em meio à sua peregrinação, Abrão aprende que seu único lugar de apego deve ser o altar edificado ao Senhor. Ele edifica altares ao Senhor, e invoca o Seu Nome. Destituído de seus lugares de apoio, Abrão clama pelo Pai, Aquele que o gerou.


Hoje, pela manhã, cinco horas. Pressinto um tempo de desapegar-me. Precisarei deixar meu cobertorzinho, meu ursinho de pelúcia, minha chupeta. Meu Pai está me chamando para crescer. Ele me estende as mãos, olha para mim, e me diz para ir a Ele, confiante.


Eu, criança maravilhada pela presença do Pai, deixo cair o objeto. E vou, em direção a Ele, pela fé. Meu andar não tem a segurança dos que já cresceram. Mas estou bem certa de que Ele virá a mim se eu der os primeiros passos. Por isso, edifico um altar, e invoco o Seu Nome:


- Pai, paizinho, toma-me pela mão e guia-me pelos caminhos que ainda não vi, mas que tu já conheces. Irei contigo, porque confio em Ti.




A Maria Beatriz Versiani, Psicóloga Clínica em MG, nos dará a honra de ministrar algumas palestras em nosso 2º Congresso da Família, cujo tema será "O amor em tempos de Graça", a ser realizado em novembro na Igreja Cristã Antioquia em Guadalupe.



--

Maria Beatriz Versiani
Psicóloga Clinica

Psicóloga Associada ao CPPC - Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos
http://tizaversiani.blogspot.com
(37)8816.0585

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Eu farei a diferença! E você?

Queridos, quero compartilhar com vocês algo que Deus tem posto em meu coração.

Há, em Guadalupe, uma comunidade muito carente chamada Deus é Vida. Por causa da novela da Globo ela recebeu o apelido de Belíssima e popularmente tornou-se conhecida assim.

Recentemente tive um sonho no qual Deus falava comigo sobre ajudar os moradores dessa comunidade. Mês passado esteve em nossa igreja uma irmã em Cristo que nunca havia nos visto antes. Ela mora em Nova Iguaçu e foi acompanhando um diácono que pregaria na igreja.

Ela não nos conhece e nem sabe de nossos projetos. No final do culto ela disse que nos via levando uma palavra transformadora a uma comunidade muito carente e, à medida que ministrávamos a essas vidas, as casas iam se transformando de barracos em bonitas casas.

Por causa disso comecei a orar ao Senhor para que nos conduzisse nessa difícil tarefa, já que não temos recursos e nem pessoas para abraçar esta causa.

A resposta veio a jato!

Semana passada, a líder da comunidade entrou em contato comigo e marcou uma reunião.

No sábado estive lá e ela me mostrou um espaço que foi disponibilizado para que se iniciasse um projeto social na comunidade e a primeira pessoa que chegou a sua mente foi eu.

Esse espaço é um barraco feito de compensado e restos de obras, como todas as demais casas da comunidade.

Fiquei de preparar um projeto a ser iniciado com a máxima urgência.

Inicialmente realizaremos um trabalho semanal (aos sábados) social/evangelístico que consiste em pregar a Palavra e educar as crianças com brincadeiras, músicas, uma Palavra e um lanchinho no final.

O projeto ainda está em fase embrionária. É o nascimento de uma visão, então ainda está informe, porém já temos dia marcado para iniciá-lo.

Há cerca de 150 famílias e 80 crianças vivendo em condições para lá de precárias. O chão da comunidade é de barro, as casas, como relatado, de restos de madeiras e sem saneamento básico.

As meninas entre 10 e 12 anos, por falta de orientação e sem grandes perspectivas de uma profissão, têm se afundado na prostituição infantil, afim de ganharem míseros 2 ou 3 reais por programa. Antes da prostituição vêm as drogas. Essas crianças são iniciadas nas drogas e ao tornarem-se dependentes acabam se submetendo à prostituição para poderem sustentar seu vício. É triste demais, desumano. Muitas dessas meninas ficam grávidas e pioram ainda mais suas situações.

Há muitos jovens envolvidos no tráfico e completamente afundados nas drogas.

Geralmente os chefes dessas famílias são mães solteiras ou mulheres que vivem com um companheiro que não é o pai das crianças. Seus trabalhos, na maioria, são informais e só conseguem sobreviver por causa dos programas sociais do governo.

Todas a estrutura familiar dessa comunidade em sua plenitude está duramente comprometida e eu, como Igreja de Jesus, preciso fazer alguma coisa. Deus tem me impulsionado a isto.

Como já disse, não sei ainda o que Deus espera de mim, mas, mesmo sem saber, coloco-me à Sua inteira disposição para iniciar esse projeto no dia 24/09 à tarde. Como me disse a Pra. Léa Mendonça:

"Pr Josué, deixe Deus te colocar nas asas do Vento"... Cá estou eu seguindo este conselho e conto com suas orações e apoio nesta árdua tarefa.

Algumas fotos das crianças da Comunidade Belíssima no dia em que realizamos o Natal Solidário:






terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Deus me tornou estéril"


     O capítulo 1 do primeiro livro de Samuel nos traz a comovente história de Ana, uma mulher amargurada porque não poderia realizar seu sonho de ser mãe.
     Ana era casada com Elcana que tinha outra esposa, Penina, rival de Ana.
     O texto não nos diz claramente, mas por causa do amor que Elcana dispensava a Ana e da rivalidade que Penina tinha por Ana, sou levado a pensar que Elcana só casou-se com Penina pelo fato de Ana não poder dar-lhe um filho, já que este estranho comportamento era bastante comum na época para que fosse suscitada descendência à família.
     A Bíblia nos diz que Penina tinha filhos, ou seja, mais de um. Em contrapartida Ana, nenhum, porque tornara-se estéril.
     O que quero destacar neste texto é a causa da esterilidade de Ana. A Bíblia dá um destaque especial para isto: "... o Senhor a tinha deixado estéril" (1Sm 1.5-NVI). Na NTLH diz assim: "... embora o Senhor não permitisse que ela tivesse filhos".
     Porque o seu marido a amava muito, dava a Ana porção dupla no momento de oferecer os sacrifícios anuais à família. Elcana achava que seu amor por ela era suficiente para completar sua alegria. Ele não entendia sua dor e nem sua frustração.
     O desejo de Ana em ser mãe vinha de Deus. É completamente natural mulheres sentirem o desejo de se completar na maternidade. Isto não era diferente com Ana. Mas apesar de esse desejo gerado em seu coração ser proveniente de Deus, o próprio Deus a impossibilitou de realizá-lo.
     Que coisa estranha, não? Por que Deus fez isto? Por que Ele ainda faz isto?
     Há pessoas frustradas hoje porque têm sonhos perfeitamente divinos. Desejos que são de acordo com os planos de Deus para a sua vida, mas o Eterno resolveu impedir que isto aconteça.
     Talvez você hoje esteja vivendo uma esterilidade em sua vida ministerial. Quem sabe a sua família, projeto de Deus, esteja em declínio e confusão. O emprego que Deus lhe deu tem se tornado um fardo tão pesado que quase não tem conseguido carregar. Talvez sua saúde esteja totalmente debilitada e não consiga cumprir os desígnios de Deus para sua vida.
     Por que Deus faz isto? Deus tem prazer em nos ver sofrer?
     Ana chorou muito e clamou a Deus em profundo desespero porque era constantemente ridicularizada por sua rival. Ana apresentava sintomas de que sofria depressão. Não tinha vontade de sair de casa, só chorava e não se alimentava. Seu sofrimento era muito grande e tudo isto foi causado por Deus. Por quê?
     A resposta está na continuidade do texto.
     O que Deus planejou para vida de Ana era tão especial que não poderia vir de uma maneira natural.
     Os anos de amargura, lágrimas, afrontas e vergonha sofridos por Ana foram recompensados pela espera.
     Ana tinha todas as razões de sobra para nunca mais voltar à casa do Senhor, mas insistia em clamar a quem seria o único capaz de lhe conceder o milagre. Certa vez, quando estava no pico de seu desespero, chegou à casa do Senhor e se derramou a Seus pés.
     Em vez de o sacerdote Eli a consolar, julgou-a como uma ébria.
     Como se não bastasse tudo o que passara, foi condenada por seu líder espiritual. Aquele a quem cabia a responsabilidade de amar, apoiar e consolar, fez exatamente o contrário.
     Apesar de se decepcionar mais uma vez, agora com seu líder, Ana não tomou uma atitude revoltosa contra o sacerdote Eli, mas respondeu com brandura e disse-lhe a razão de seu estado deplorável.
     Eli, totalmente desconcertado, disse-lhe: "Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu" (v.17).
     Se Ana tivesse se levantado dali, virado às costas a Eli e desistido de buscar o Senhor e de estar na 'igreja', não teria recebido a bênção de engravidar. E se tomasse a decisão de desistir, como já disse, teria mil e uma razões para isto.
     Ana não se colocou em posição de vítima e nem achou que tudo conspirava contra ela. Simplesmente tomou a decisão de continuar lutando e clamando por aquilo que era o seu sonho e o de Deus, ser mãe.

     A resposta para todo esse sofrimento de Ana está na vida de seu filho. Deus não queria dar a Ana um filho comum, como foram os de Penina. Deus queria dar a Ana Samuel.
     Quem foi Samuel? Samuel foi um tipo de Cristo exercendo o tríplice ministério de sacerdote, profeta e último juiz de Israel. Samuel foi tão abençoado e especial que coube a ele a responsabilidade de ungir Saul, o primeiro rei de Israel. Quando Saul fora rejeitado pelo Senhor, coube também a Samuel a responsabilidade de ungir o seu substituto, que foi nada menos que Davi, o rei amado, cujo coração era segundo o de Deus.
     Depois de Samuel, Ana teve outros filhos, mas nem esses e nem os filhos de Penina são mencionados na Bíblia. Levaram suas vidas na normalidade.
     Depois de conhecermos a história de vida de Samuel e seu legado deixado, percebemos que valeu super a pena todo o sofrimento que Ana enfrentou.
     Esta história nos mostra que há um propósito em meio ao sofrimento e podemos entender porque Deus nos torna estéreis em determinadas áreas de nossas vidas.
     Se Deus tornou sua vida estéril em relação a um propósito estabelecido por Ele mesmo, entenda hoje que isto é porque você não terá um filho comum, mas sim, Samuel, um filho excepcional, sobrenatural. Mas para isto você terá de ter a visão e a atitude corretas. Não desista! Mesmo se há afrontas, decepções, frustrações, julgamentos da parte de quem deveria apoiar e amar. Tudo isto fortalecerá você e fará com que esteja mais próximo da restauração.
     Se foi Deus que tornou você estéril nessa situação que enfrenta, saiba que cabe apenas a Ele trazer a cura e a bênção.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lute por sua Família

“Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos pobres, aos oficiais e ao restante do povo: Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas.” Neemias 4.14


Depois de armar as famílias, como vimos na semana passada, Neemias deu a responsabilidade aos líderes das famílias a lutarem e protegerem sua casa e os seus amados.


Você, líder do lar, a responsabilidade de preservar sua família é sua! Use as armas que adquiriu do Senhor e comece a lutar.


Esteja em constante oração e estabelecendo limites à sua família para que possa estar sempre unida em torno da Palavra de Deus.


Agindo assim tudo irá bem!

sábado, 10 de setembro de 2011

CRISTÃOS NÃO INVESTEM EM MISSÕES


CRISTÃOS NÃO INVESTEM EM MISSÕES
De acordo David Botelho,crentes gastam mais com Coca-Cola
     Um dado alarmante que demonstra que apesar de falado, o compromisso com missões é pouco praticado. O diretor da Missões Horizontes, David Botelho, em artigo mostra que os cristãos gastam mais com chiclete e balas do que em missões. Ficou estarrecido com esta informação? Leia o artigo do missionário e saiba o que fazer para mudar este quadro.
COMO OS CRISTÃOS GASTAM SEU DINHEIRO?
AS PESQUISAS MOSTRAM QUE:
1. Gastam-se mais com chicletes do que com Missões.
2. Gastam-se mais com refrigerantes e balas do que com Missões.
3. Gastam-se mais com produtos de beleza do que com Missões.
4. Gastam-se mais com comidas supérfluas do que com Missões.
5. Gastam-se mais com animais de estimação do que com Missões.
6. Gastam-se mais com roupas de etiquetas do que com Missões.
Será que já paramos pra pensar/analisar qual a importância de nossas contribuições para Missões? Será que você, querido irmão, tem consciência do valor que sua ajuda tem para a obra de Deus?
Um aparelho eletrodoméstico que um cristão compra à vista, costuma ter um custo maior do que a oferta dada para Missões durante cinco anos por esse mesmo cristão.
Os cristãos estão dando para Missões menos do que o valor equivalente a uma coca-cola diária. Como podemos dizer que amamos a obra missionária, se Missões é o nosso menor investimento?
Mesmo que o baixo investimento na obra missionária seja uma verdade incontestável, vale dizer que a oferta missionária deve ser dada com amor, e não por obrigação. Muitas vezes, queridos, não temos a possibilidade de ir até o campo missionário. Contudo, as nossas ofertas bem como nossas orações podem chegar até lá.
Todos nós concordamos que Deus tem uma obra a realizar no mundo através da igreja e que Ele estabeleceu um plano para o sustento desse trabalho. Quem aceita a autoridade bíblica, participa efetivamente desse plano.
A palavra de Deus, além de fornecer a doutrina do sustento, nos fornece também modelos de sustento da sua obra. Se a obra de Deus é feita na base da cooperação, como disse Paulo – “Nós somos cooperadores de Deus” (I Co 3.9) – isto implica que deve haver a colaboração de todos. Os missionários são devedores: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14.) O missionário é devedor ao povo que o enviou como ao povo ao qual é enviado. Porém, como reivindica o apóstolo Paulo em I Co cap.9, que passa a ser um porta voz de todos os missionários.
O versículo 4 do capítulo 9 de Coríntios diz: “Não temos nós direito de comer e beber” Quantos missionários em nossos dias, amados irmãos, não tem gozado desse direito!
Que tenhamos em mente que ajudar com as nossas ofertas os obreiros do Senhor é fazer o bem. O fruto da nossa fidelidade será o engrandecimento do reino de Deus e o cumprimento da promessa do Senhor em derramar abundantes bênçãos sobre os que assim cooperam com a causa de Cristo através de suas igrejas ao redor do mundo.
“Deus quer a evangelização do mundo, mas se você se recusa a sustentar as missões, você se opõe à vontade de Deus.” Oswald Smith

Autor desconhecido.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Está armado?

"Por isso posicionei alguns do povo atrás dos pontos mais baixos do muro, nos lugares abertos, divididos por famílias, armados de espadas, lanças e arcos." (Neemias 4.13 - NVI)

Quando Neemias percebeu que os judeus estavam se abatendo com as estratégias de zombaria de seus adversários, tomou a decisão de colocar as famílias unidas posicionadas entre as brechas que havia no muro.

Deus inspirou Neemias a armar as famílias.

Ao longo do texto percebemos que a atitude de Neemias funcionou e os judeus conseguiram concluir o plano de reconstrução do muro em tempo recorde.

Foi uma simples atitude: Armar as famílias.

Sabe por que muitas famílias têm sido destruídas? Exatamente!!! Porque estão desarmadas.

Efésios 6 a partir do versículo 10 nos dá uma boa dica para lutarmos no dia mau: Estarmos revestidos da armadura que é de Deus. Como você pode armar a sua família?

Leve seus filhos à igreja, pratique a Palavra e ensine a eles o que a Bíblia ensina. Viva o que prega e sua vida terá coerência a ponto de seus filhos imitarem seus exemplos positivos. Não adianta ensinarmos uma lição e agirmos de maneira diferentes. Nossas ações falam mais alto que as palavras. Seus filhos logo entenderão isto e serão mal formados em seu caráter.

Não use armas carnais, mas espirituais, pois são poderosas em Deus para destruir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus (2Co 10.4,5).


Em vez de se armar de confusões, gritaria, desconfiança, ira, discórdia, imoralidade sexual, ciúmes, facções, bebedices, libertinagem, egoísmo, inveja, orgia e coisas semelhantes, armem-se com o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio, porque contra estas coisas não há condenação (Gl 5.16-23).


Neemias tomou esta decisão. Você, se quiser ver sua família prosperar e crescer terá de armá-la com a Palavra de Deus posta em prática.